Sebastião Vitorino Teixeira dos Santos
13/5/1930 Ouro Preto, MG
8/8/1999 Rio de Janeiro, RJ
BIOGRAFIA
Compositor. Cantor. Instrumentista. Sanfoneiro.
Falava nagô fluentemente, língua que aprendeu com a avó, ex-escrava, que viveu 100 anos.
Pertenceu à Ala dos Compositores da Escola Vai Se Quiser, que mais tarde se uniu à Escola Corações Unidos de Jacarepaguá formando o Grêmio Recreativo União de Jacarepaguá.
Totalizou 12 sambas-enredos compostos para essas escolas. Mais tarde, em 1966, levado por Natal da Portela, ingressou na Ala dos Compositores da Escola de Madureira.
Faleceu dia 8 de agosto de 1999, sendo sepultado no cemitério da Pechincha, no Rio de Janeiro.
DADOS ARTÍSTICOS
13/5/1930 Ouro Preto, MG
8/8/1999 Rio de Janeiro, RJ
BIOGRAFIA
Compositor. Cantor. Instrumentista. Sanfoneiro.
Falava nagô fluentemente, língua que aprendeu com a avó, ex-escrava, que viveu 100 anos.
Pertenceu à Ala dos Compositores da Escola Vai Se Quiser, que mais tarde se uniu à Escola Corações Unidos de Jacarepaguá formando o Grêmio Recreativo União de Jacarepaguá.
Totalizou 12 sambas-enredos compostos para essas escolas. Mais tarde, em 1966, levado por Natal da Portela, ingressou na Ala dos Compositores da Escola de Madureira.
Faleceu dia 8 de agosto de 1999, sendo sepultado no cemitério da Pechincha, no Rio de Janeiro.
DADOS ARTÍSTICOS
Ainda menino, tocava sanfona e cantava calangos em Ouro Preto. Aos 13 anos, mudou-se para o subúrbio de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. O pseudônimo Catoni lhe foi dado por ter morado com uma família italiana. Por essa época, compôs o seu primeiro samba "Vai, meu amor".
Fez parte da ala de compositores de várias escolas, mas obteve algum sucesso quando ingressou na Ala de Compositores da Portela.
No ano de 1967, a Portela desfilou com o samba-enredo de sua autoria: "Tal dia é o batizado" (c/ Jabolô e Valtenir), com o qual a escola classificou-se em sexto lugar. Neste mesmo ano, Elizete Cardoso, no disco "Viva o samba!", lançado pela gravadora Copacabana, interpretou de sua autoria "Perdi a namorada", em parceria com Jabolô e Waltenir.
Em 1970, compôs com Jabolô e Valtemir o samba-enredo "Lendas e mistérios da Amazônia", com o qual a Portela desfilou naquele ano, classificando-se em 1° lugar. Dois anos depois, em 1972, Elizeth Cardoso gravou de sua autoria, também em parceria com Jabolô e Valtemir, o samba "Perdi a namorada".
No ano de 1974, dois outros sambas seus foram gravados por outros artistas: "Se eu perdi, você me dá" e "Bom-dia, Salgueiro", tendo sido este último inscrito em um concurso de samba no Salgueiro e conseguido uma boa colocação. Neste mesmo ano, ao lado de Wilson Moreira, Edson Menezes, Gracia do Salgueiro e Ary do Cavaco, entre outros, participou do LP "Olé do partido alto", no qual interpretou de sua autoria "Quero ver você negar", em parceria com Bira. No ano seguinte, em 1976, Eliana Pittman interpretou "No meio do povo", parceria com o poeta e letrista Sérgio Fonseca e Joel Menezes. Neste mesmo ano, Sônia Lemos gravou "Berimbau amarelo" (c/ Bira) e Agepê interpretou de sua autoria "Jeito de tatuagem", também em parceria com Bira.
Em 1977, compôs "A festa da aclamação" (c/ Jabolô, Dedé da Portela e Valtemir), samba-enredo com o qual a Portela classificou-se em segundo lugar no campeonato daquele ano. No ano seguinte, Roberto Ribeiro gravou "Isso não são horas" (c/ Xangô da Mangueira e Chiquinho) e Paulinho da Viola interpretou "Cenários", parceria com Jorge Mexeu.
No ano de 1979, Clementina de Jesus gravou o disco "Clementina e convidados". No LP, produzido pela EMI, incluiu "Laçador", parceria de Clementina e Catoni.
Apresentou-se várias vezes em clubes tocando instrumentos de percussão e sanfona, como o Clube Renascença.
No ano de 1997, Roberto Lara o convidou a fazer uma participação especial em seu CD "Tomando de assalto". Neste disco, Catoni interpretou "Vertigem", parceria com o poeta e professor de literatura Sérgio Fonseca.
No ano de 2000, Marquinhos de Oswaldo Cruz, no disco "Uma geografia popular", interpretou "Tem zoeira", de Catoni em parceria com Jabolô.
Em 2001, Roberto Lara, no disco "Em casa", regravou "Vertigem", de Catoni e Sérgio Fonseca.
No ano de 2003, a Portela, ao lado da Tradição, Império Serrano e Viradouro, foi uma das Escolas de Samba que optaram em comemorar o 20º aniversário do Sambódromo, quando foi construída a "Passarela do Samba", levando para a avenida sambas-enredo anteriores a 1984. A Portela escolheu o samba-enredo que lhe deu o título de 1970: "Lendas e mistérios da Amazônia", de Catoni, Jabolô e Waltenir. Com este samba-enredo de sua autoria, a Águia desfilou no carnaval de 2004, classificando-se em 7º lugar no Grupo Especial.
No ano de 2009 Clarice Magalhães regravou "Vertigem" (Catoni e Sérgio Fonseca) no disco "Meu saravá", lançado pelo selo Cedro Rosa.
Em 2010 suas composições "Redenção" (c/ João da Paz) e "Os arcos", em parceria com Evandro Lima e Sérgio Fonseca, esta última com a participação especial de Adelzon Alves, foram incluídas no CD "O Canto da Baixada", de Bira da Vila.
Entre seus diversos parceiros estão Carlito Cavalcanti e o professor de literatura Sérgio Fonseca, com quem tem dezenas de composições inéditas
Fez parte da ala de compositores de várias escolas, mas obteve algum sucesso quando ingressou na Ala de Compositores da Portela.
No ano de 1967, a Portela desfilou com o samba-enredo de sua autoria: "Tal dia é o batizado" (c/ Jabolô e Valtenir), com o qual a escola classificou-se em sexto lugar. Neste mesmo ano, Elizete Cardoso, no disco "Viva o samba!", lançado pela gravadora Copacabana, interpretou de sua autoria "Perdi a namorada", em parceria com Jabolô e Waltenir.
Em 1970, compôs com Jabolô e Valtemir o samba-enredo "Lendas e mistérios da Amazônia", com o qual a Portela desfilou naquele ano, classificando-se em 1° lugar. Dois anos depois, em 1972, Elizeth Cardoso gravou de sua autoria, também em parceria com Jabolô e Valtemir, o samba "Perdi a namorada".
No ano de 1974, dois outros sambas seus foram gravados por outros artistas: "Se eu perdi, você me dá" e "Bom-dia, Salgueiro", tendo sido este último inscrito em um concurso de samba no Salgueiro e conseguido uma boa colocação. Neste mesmo ano, ao lado de Wilson Moreira, Edson Menezes, Gracia do Salgueiro e Ary do Cavaco, entre outros, participou do LP "Olé do partido alto", no qual interpretou de sua autoria "Quero ver você negar", em parceria com Bira. No ano seguinte, em 1976, Eliana Pittman interpretou "No meio do povo", parceria com o poeta e letrista Sérgio Fonseca e Joel Menezes. Neste mesmo ano, Sônia Lemos gravou "Berimbau amarelo" (c/ Bira) e Agepê interpretou de sua autoria "Jeito de tatuagem", também em parceria com Bira.
Em 1977, compôs "A festa da aclamação" (c/ Jabolô, Dedé da Portela e Valtemir), samba-enredo com o qual a Portela classificou-se em segundo lugar no campeonato daquele ano. No ano seguinte, Roberto Ribeiro gravou "Isso não são horas" (c/ Xangô da Mangueira e Chiquinho) e Paulinho da Viola interpretou "Cenários", parceria com Jorge Mexeu.
No ano de 1979, Clementina de Jesus gravou o disco "Clementina e convidados". No LP, produzido pela EMI, incluiu "Laçador", parceria de Clementina e Catoni.
Apresentou-se várias vezes em clubes tocando instrumentos de percussão e sanfona, como o Clube Renascença.
No ano de 1997, Roberto Lara o convidou a fazer uma participação especial em seu CD "Tomando de assalto". Neste disco, Catoni interpretou "Vertigem", parceria com o poeta e professor de literatura Sérgio Fonseca.
No ano de 2000, Marquinhos de Oswaldo Cruz, no disco "Uma geografia popular", interpretou "Tem zoeira", de Catoni em parceria com Jabolô.
Em 2001, Roberto Lara, no disco "Em casa", regravou "Vertigem", de Catoni e Sérgio Fonseca.
No ano de 2003, a Portela, ao lado da Tradição, Império Serrano e Viradouro, foi uma das Escolas de Samba que optaram em comemorar o 20º aniversário do Sambódromo, quando foi construída a "Passarela do Samba", levando para a avenida sambas-enredo anteriores a 1984. A Portela escolheu o samba-enredo que lhe deu o título de 1970: "Lendas e mistérios da Amazônia", de Catoni, Jabolô e Waltenir. Com este samba-enredo de sua autoria, a Águia desfilou no carnaval de 2004, classificando-se em 7º lugar no Grupo Especial.
No ano de 2009 Clarice Magalhães regravou "Vertigem" (Catoni e Sérgio Fonseca) no disco "Meu saravá", lançado pelo selo Cedro Rosa.
Em 2010 suas composições "Redenção" (c/ João da Paz) e "Os arcos", em parceria com Evandro Lima e Sérgio Fonseca, esta última com a participação especial de Adelzon Alves, foram incluídas no CD "O Canto da Baixada", de Bira da Vila.
Entre seus diversos parceiros estão Carlito Cavalcanti e o professor de literatura Sérgio Fonseca, com quem tem dezenas de composições inéditas